domingo, 20 de dezembro de 2009

Prá Ser Gaudério não precisa ser Gaúcho

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BIGODE..


Gaudério de respeito, que se preza, se identifica pelo nome.
De jeito e maneira um gaudério das estâncias vai poder se chamar Jack, Jayson, Wilians...
Nome é sinônimo de respeito, tem de fazer medo prá tormenta, esparramo no entrevero, alvoroço entre as prendinhas.
Nome prá ser nome, tem de fazer fechar bolicho, atordoar casamento, atrapalhar até mesmo em velório.
Nome de fato, tem de ser peitudo: Adamastor, Juvêncio, Setembrino...
Ah! E antes que eu esqueça, prá ser Gaudério não precisa ser Gaúcho.
Gaudério de respeito, que se preza , é conhecido também pela profissão.
E não me venham com essa de dizer que prá um Gaudério que se preze não pode isso, não pode aquilo, que causa desconfiança caso decida se tornar cabeleireiro, manicure, massagista, estilista.
Barbaridade! Mas que bobagem tchê.
Tanto pode, como deve ser o que bem entender.
Rapo meus trocos apostando que se a gauderiada assumisse os controle desses brique, ia ser um Deus nos acuda. Não duvido até mesmo de uma revolução, a “revolução das bombachas”.
E olha que seria a segunda maior do MUNDO, perdendo somente para a Farroupilha, é claro.
Bueno! Imagine cabelo cortado a pitaco de facão, depilação feita a leves toques de dentada. E massagem, então, suavemente a tapa, soco e beliscão. Aposto que iria afrouxar tudo no vivente. Duvido que não iria relaxar.
E tem mais: serviços de manicure com adaga de desencravar. Eta Gaudério eficiente e inovador, com as técnicas de lavagem a cuspida e secagem à base do assoprão.
Tem ainda a tal tarologia, feita de maneira moderna, chutando pedra e tirando destino das rachadura do garrão.
Ia ser Bueno, barbaridade, se gaudério assumisse as possibilidade das nova antiga profissão.


 
 
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